- 15/03/2018
- Publicado por: admin
- Categoria: Licitação e Contratos Administrativos
Segundo o SEBRAE, o governo brasileiro, nos âmbitos federal, estadual e municipal, tem um volume de compras que está entre 10% e 15% do PIB”.
Segundo ele, é necessário que os empresários atentem para seus direitos e busquem formas de participar das licitações, aproveitando o potencial de compras do governo como estratégia para manter e até mesmo ampliar o negócio.
Como o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, em valores correntes, chegou a 6,6 trilhões de reais, mediante crescimento de 1%, em relação ao ano anterior, isso representa um volume de negócios expressivo através de licitações, entre 660 e 990 bilhões de reais.
Gerir de forma eficiente o negócio, conhecer muito bem a estrutura de custos, dominar a produção e obter certificações é um ótimo negócio para empresas que pretendem vender para o setor público. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa dedica um capítulo inteiro à questão do acesso aos mercados, cujas vantagens para as compras governamentais estão expressas. A principal regra é a de que as compras até R$ 80 mil devem ser preferencialmente atendidas por empresas de pequeno porte, desde que elas ofereçam preços competitivos e sejam capazes de entregar os produtos e serviços licitados.
Outro ponto forte é a simplificação do processo de licitação para o fornecimento parcial em grandes lotes, reservando parte da compra para suprimento por micro e pequenas empresas quando os bens ou serviços forem divisíveis, a exemplo de suprimento de papel. Em licitações com valores maiores, em que o critério for o de menor preço, a preferência também é da micro e pequena empresa em caso de empate. “O segmento participa hoje de 17% do fornecimento para o Estado, quando falamos de governo federal, estadual e municipal. Queremos ampliar este número para 30%”, conta William Rodrigues Brito, analista da unidade de políticas públicas do Sebrae.
https://www.suapesquisa.com/economia/pib_brasil_2017.htm